Três municípios sergipanos querem abrigar novo polo
Josué Modesto dos Passos Subrinho acredita que MEC deve contemplar Sergipe com o campus das engenharias (Foto: Portal Infonet) |
Sergipe busca autorização para a construção de um novo campus da
Universidade Federal de Sergipe (UFS). A informação é do reitor Josué
Modesto dos Passos Subrinho, que está tentando trazer para o Estado o
polo das engenharias, com o intuito de ampliar a qualificação
profissional dos estudantes sergipanos, e de gerar tecnologia para nosso
Estado.
Apesar de o Ministério da Educação (MEC) ainda não ter definido se
Sergipe será contemplado com um novo campus, a universidade já está
realizando mobilizações, dentre elas a apresentação de um projeto que
identifica o Estado como um espaço propício para a construção do polo.
“O programa do MEC que propõe a construção de um campus de fomento aos
cursos de engenharia ainda não foi apresentado, porém há uma expectativa
para a contemplação do nosso Estado. Digo isso porque recentemente
houve um estudo da Fundação Getúlio Vargas que demonstrou que Sergipe
está entre os Estados do Nordeste que obteve o maior crescimento
econômico dos últimos oito anos. Isso quer dizer que, já que nossa
economia responde ao crescimento industrial, precisamos gerar tecnologia
e pessoal especializado nessas áreas”, explicou Josué.
Parque de ciência e tecnologia
Ilustração com infraestrutura do campus das engenharias (Foto: Divulgação) |
O novo campus da UFS, além de ofertar os cursos das engenharias
mecânica, elétrica, civil, física, química, de energia, de produção, de
materiais, e de bioprocesso e biotecnologia, também irá oferecer um
parque de ciência e tecnologia. Seu objetivo é aglomerar indústrias com
tecnologia de ponta e proporcionar experiência aos estudantes do polo.
Vale ressaltar que a construção do campus também contará com uma
incubadora de empresas, para contribuir não só na formação dos
universitários, como também na inserção da tecnologia produzida no
mercado.
Local da construção
O reitor da UFS informou que a princípio já havia um município
determinado para a construção do polo regional, contudo posteriormente
outros locais apresentaram sua candidatura. “Inicialmente escolhemos
Estância para sediar o campus por ela ter uma vocação industrial. Porém,
com a divulgação da apresentação de nosso projeto ao MEC, outros
municípios começaram a pleitear e apresentar condições de edificação do
polo. Inicialmente tivemos o pleito de Capela, e posteriormente o de
Socorro”, contou.
Josué também falou sobre os critérios que o MEC utiliza para selecionar
o local onde será abrigado o campus. “Para que o município seja
escolhido, ele deve preencher alguns pré-requisitos, dentre eles ter
mais de 50.000 habitantes, verificar se há demanda na região, e
disponibilizar área para a construção do campus”, esclareceu.
Por Monique Garcez e Raquel Almeida
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