por ALESE, ascom
O vice-líder da bancada de oposição, na Assembleia, deputado estadual Augusto Bezerra, disse nesta segunda-feira que os jornais têm publicado notícias afirmando que há discussões sobre um possível acordo entre o PT e o DEM. Segundo ele, o deputado federal Rogério Carvalho disse a um jornal que não existem condições para a aliança, e rebateu afirmando que o DEM nunca falou em acordo com o PT. “O Democrata tem uma linha diferente de fazer política. Aracaju e Salvador entenderam a linha do partido e derrotaram o PT, deram respostas porque o povo não quer discurso, quer quem sabe trabalhar”.
De acordo com Bezerra, o deputado do PT disse que é totalmente contra a coligação, mas ele assegurou que o DEM também é contra e nunca passou pela cabeça do Democrata uma aliança com os petistas. O vice-líder da oposição disse que não se pode misturar entendimento administrativo com aliança política, referindo-se ao apoio da oposição na Assembleia ao Proinveste e nos entendimentos entre João Alves e Marcelo Déda. “Treze deputados dessa Casa disseram que votarão a favor do Proinveste se tiver amarradas as obras no projeto, e até hoje o Proinveste não chegou. Não sei por que essa demora. Disseram que quem atrapalhava era a oposição e até agora nada”.
Bezerra disse ainda que quem relacionou as obras foi o governador, os deputados apenas disseram que votam se as obras, estruturantes, vier ‘amarradas no projeto’. “Não existe nenhuma possibilidade que esse entendimento passe a ser eleitoral, teremos candidatos diferentes para presidente e para governador”, lembrou. O deputado acredita que foi elegante o governador decidir mostrar para Joao Alves o Proinveste antes de encaminhar para a Assembleia. “Ele (Déda) levou João Alves para Brasília junto a ministros. Isso mostra que quem ama Sergipe ama Aracaju, o desenvolvimento deve ir para a capital e para todos os municípios”.
Opinião de NE Notícias
Não há acordo político entre inimigos históricos que seja aprovado pela maioria do eleitorado.
Alimentar a ilusão de uma aliança entre o PT e o DEM é jogar para os adversários, pensando estar preparando um gol de placa.
O entendimento de hoje entre Marcelo Déda (PT) e João Alves (DEM) serve, administrativamente, ao democrata, mas não interessa a nenhum dos dois.
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