sábado, 16 de março de 2013

Prefeito é acusado de criar factóide para ludibriar a opinião pública


Ex-prefeito Telmo Guimarães desmente nota da Prefeitura de Japoatã sobre concursos públicos

O ex-prefeito de Japoatã, Telmo Guimarães (PSC), avalia que, no afã de criar um factóide político e até de criar uma “nuvem de fumaça” nas decisões do Poder Judiciário, o promotor de Justiça aposentado e prefeito de Japoatã, Gimarcos Evangelista (PSD), emitiu uma nota na última sexta-feira, dia 15, ludibriando a opinião pública. Telmo desmente a nota da assessoria de imprensa da Prefeitura de Japoatã, dando conta que os concursos públicos municipais realizados para a Administração Municipal e para o Fundo Municipal de Saúde, na gestão anterior, foram anulados através do Decreto nº 007/2013.

Telmo Guimarães estranha a insistência do prefeito Gimarcos Evangelista e de sua assessoria tendo em vista que o pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), em decisão soberana, considerou a validade e a legalidade dos concursos públicos promovidos pela Prefeitura Municipal de Japoatã, em 2012, “A decisão joga por terra as acusações infundadas e até levianas do atual prefeito Gimarcos que usa essa questão do concurso como desculpa para ter apresentado um decreto autorizando o município a fazer contratações temporárias, em caráter de urgência. Ele não quer convocar os aprovados no concurso e vem com essa desculpa agora”.

O ex-prefeito entende que todos os candidatos disputaram em condições de igualdade, que nenhuma irregularidade foi detectada no concurso e que o próprio Pleno do TJ/SE deu validade à concorrência. A Assessoria Jurídica do ex-prefeito Telmo Guimarães informa que “o entendimento jurídico é que um Decreto não pode sobrepor uma decisão judicial do pleno do TJ/SE”.

Nepotismo

Ao tempo em que explica a decisão judicial validando o concurso, Telmo Guimarães faz uma denúncia de nepotismo na Prefeitura de Japoatã. “O prefeito Gimarcos, um promotor de Justiça aposentado, conhecedor das leis, usa artifícios para não convocar os aprovados. Ele sabe muito bem que um decreto municipal não pode anular uma decisão do pleno do TJ. É apenas para tumultuar”.

“Para um homem que entrou com o discurso de mudança na Prefeitura, acho que ele não quer o concurso para manter em cargos estratégicos da administração seus parentes, como sua esposa na Secretaria de Educação; seus filhos adotivos nas secretarias de Obras e Finanças; como também seu sobrinho, Magno Linhares, na secretaria de Administração; sem contar os cabos eleitorais que exercem, através de contratos temporários cargos de agentes de Saúde e de Endemias, professores e outros que deveriam ser ocupados por servidores públicos aprovados nos concursos”, completou Telmo Guimarães.

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