Empresa proprietária do veículo diz que situação era regular. Acidente feriu 20 pessoas e matou duas crianças.
Representantes da empresa proprietária do trio elétrico que feriu 20 pessoas e matou dois meninos no domingo (10) no carnaval em Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, procuraram o delegado responsável por investigar o acidente para apresentar a documentação do veículo.
Segundo os advogados da empresa, o veículo não está com defeito e tem liberação do Conselho de Engenharia e Arquitetura de Sergipe (CREA) para trabalhar. O trio que causou a morte dos meninos havia sido liberado em 16 de janeiro para a realização do Pré-Caju, mas seria necessário uma vistoria a cada vez que fosse ser utilizado em uma evento.
Segundo o CREA, é necessária uma liberação nova para cada uso. “Pode ser que algum dano tenha acontecido uma falha nesses intervalo de tempo”, afirma o presidente do CREA, o engenheiro Jorge Silveira.
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“O trio parou lá em cima da ladeira e disseram que estavam ajeitando porque tinha acontecido um problema. Então quando ele desceu ele já sabia, quer dizer que não poderia continuar”, afirma a comerciante Maria Auxiliadora de Jesus.
De acordo Arlindo José Nery Neto, advogado do proprietário do trio, nenhuma informação sobre algum problema foi comunicada à polícia. “Pelo o que a gente sabe ninguém relatou nenhuma anormalidade”, diz.
Apenas uma testemunha teria dito ao delegado responsável pelo caso que havia sentido cheiro de queimado antes do trio bater, mas que não havia comentado com ninguém. O motorista do trio disse em depoimento que não percebeu nada de diferente no veículo.
“Nós estamos totalmente tranquilos. É tanto que a gente se predispôs logo de imediato a ir à delegacia enquanto ainda estavam sendo colhidas as declarações e levamos os documentos necessários”, afirma o advogado Elinton Góis Andrade. O laudo da perícia deve ser divulgado em até um mês.
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