Por falta de projeto Hospital do Câncer não sai do papel, lamenta Amorim

Senador Eduardo Amorim

Através do seu gabinete, o senador Eduardo Amorim (PSC) lamentou que o Hospital do Câncer de Sergipe, mesmo com apelo popular, quando mais de 200 mil pessoas assinaram um abaixo assinado, que foi entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não saiu do papel. O senador observa que Sergipe é um estado do Nordeste que ainda não realiza, separadamente, o tratamento em uma unidade especializada.

 O senador informa sobre um estudo essa semana da disponibilização das emendas, que já foram empenhadas e aguardam execução por parte do Governo de Sergipe.

 A primeira emenda, designada para a Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde “Hospital do Câncer” foi elaborada em 2010, ainda no mandato de Eduardo Amorim na Câmara Federal; Já o empenho foi registrado pelo Ministério da Saúde em 27 de dezembro de 2011, ou seja, o ano passado completou um ano. “Uma das emendas já tem a verba assegurada junto a Caixa Econômica, no entanto, a disponibilização do financeiro só poderá ter seguimento após a entrega e aprovação do projeto”, informou Amorim.

Segundo o senador, não há informações concretas do projeto, que é responsabilidade do Governo do Estado. “Essa verba corre o risco de ser perdida, pois se não houver início de obra, provavelmente, esse empenho de 2011 poderá ser cancelado”, disse.

 “Para que o projeto seja construído em sua totalidade foi adicionada mais uma emenda em 2012 de R$ 29 milhões, porém só observamos o registrado do empenhado no valor de R$ 11,9 milhões, que ficou pendente do projeto apresentado em 2011, com isso totalizando o valor de R$ 32,7 milhões. Vale ressaltar que há a contrapartida de R$ 15 milhões, em resumo o valor global do projeto apresentado é de R$ 47,7 milhões”, informou o senador.

 O Gabinete do senador informou, ainda, que em 2013 foi apresentado mais uma emenda no valor de R$ 33 milhões e até a presente data, a obra não foi iniciada por haver pendências no projeto junto a Caixa Econômica Federal.

Fonte. Universo Politico