Na eleição estadual de
2010, ex-candidato a deputado estadual afirmou em seu programa de rádio, que
insistência de Renatinho em manter “candidatura que não existia”, lhe
atrapalhou a alcançar uma maior votação em Propriá
*
Claudomir Tavares da Silva
Eugênio
Santana e as sucessivas contradições políticas
O radialista Eugênio
Santana (PR), ex-candidato a prefeito (2008) e a deputado estadual (2010) e
atualmente candidato sob-judice a vice-prefeito na chapa liderada pelo médico
Paulo César Rezende Barros (PSDB) é um campeão em entrar em sucessivas e muitas
vezes recorrentes contradições políticas, e isto tem lhe causado insucessos
eleitorais na cidade de Propriá.
Em seu programa de
rádio, que utilizou repetidas vezes como palanque eleitoral para promover-se
politicamente e para desqualificar adversários, com tons que não coadunavam com
a isenção que deve nortear o exercício profissional em uma concessão pública,
ele afirmou que não disputaria mandatos eletivos em 2012 que não fosse o de
prefeito de Propriá.
Surpreendendo a
todos, ele aceitou disputar um mandato de candidato a vice-prefeito, exatamente
uma situação que ele afirmou não disputar por este não lhe proporcionar
executar seus planos, projetos, em benefício do povo de Propriá. Eugênio disse
que não disputaria também mandato de vereador, pelas limitações destes
mandatos, e que só como prefeito poderia colocar em prática suas idéias.
Se tivesse se
espelhado em exemplos como do ex-vereador e ex-deputado federal Iran Barbosa,
Eugênio Santana teria feito opção pela disputa de uma vaga na Câmara de
Vereadores de Propriá, o que certamente lhe proporcionaria uma vitória
eleitoral consagradora, dada a exposição e “visibilidade” diária que tinha ao
apresentar um programa de rádio em uma emissora de rádio da cidade.
Faltou, provavelmente
(ou certamente) humildade ao radialista e candidato sob-judice Eugênio Santana,
que de forma virulenta sempre reagiu com veemência contra quem pensou diferente
dele, não respeitando o direito do contraditório, do qual sou “testemunho
auditivo”, pois Santana acredita ser o dono absoluto da verdade, algo que
precisa repensar urgentemente tão reprovável comportamento.
O que nos chama
atenção ainda é o fato de que Eugênio Santana afirmou em 2010 e depois da
eleição que Renato Brandão (PMDB) insistiu em 2010 em uma candidatura a
deputado estadual que sabia não existir, dada a sua condição de inelegibilidade
solicitada pelo Tribunal Regional Eleitoral, esquecendo ele que Renatinho em
2010, assim como ele em 2012, estava recorrendo ao Tribunal Superior Eleitoral.
Eugênio teve sua
candidatura e aliança com do seu PR com o PTC e PSDB impugnada pelo juízo da
19ª Zona Eleitoral pelo fato de seu partido ter anulado em 02 de Julho a
convenção realizada em 30 de Junho de 2012. Esta decisão parece, do ponto de
vista legal, irreversível, pois houve uma quebra irreatável de uma decisão
tomada por uma instância superior sobre uma imediatamente inferior.
* Claudomir Tavares da Silva (44) é
professor concursado da rede pública municipal em Pirambu e estadual em
Propriá. Licenciado em História, com aperfeiçoamento e espoecialização
(em andamento) em Gestão de Recursos Hídricos (todos pela Universidade Federal
de Sergipe) é Mestrando em Ciências da Educação (Universidade San Carlos).
Críticas e sugestões
são valiosas: (79) 9973.6883 | claudomir21@bol.com.br
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