terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Para Cláudio Nunes, Déda não representa mais o novo e projetos do petista e de João Alves se confundem

Cláudio Nunes

João, governo, vitórias e derrotas

O eleitorado terá que escolher entre Marcelo Déda e João Alves Filho, sabendo que os dois projetos se confundem e que a mudança de verdade ainda está muito longe de se tornar realidade.

Desde que ingressou na vida pública, como prefeito biônico de Aracaju em 1974, o engenheiro João Alves Filho vem tendo papel importante nas eleições estaduais em Sergipe. João foi governador em 1983, 1990 e 2002. Perdeu duas vezes: em 1998, para Albano Franco e em 2006, para o atual governador, Marcelo Déda. São 3 vitórias e 2 derrotas. João nunca disputou um cargo legislativo.

São 36 anos de carreira política, onde João Alves Filho sempre esteve entre as principais lideranças políticas de Sergipe. Este ano João Alves completa 69 anos e demonstra que não pretende trocar uma vitória quase certa para uma das duas vagas ao Senado Federal por uma disputa acirrada para o governo estadual.

E como incentivo para disputar o governo estadual João Alves Filho tem como principal combustível o atual governo e seus aliados e neo-aliados que batem cabeça, não só politicamente, mas administrativamente. A morosidade de muitas obras do atual governo não seria a mesma no governo João Alves. A ponte Aracaju/Itaporanga, já teve prazo de conclusão de todos os jeitos e, até que enfim, deve ser inaugurada nos próximos meses. Sem falar na desastrosa reforma da rodovia Barra/Atalaia Nova.

Aliado aos tropeços políticos do atual governo João Alves Filho conta ainda com um exercito surdo e mudo de alvistas que estão em centenas de cargos comissionados no atual governo. Déda, que me 2006, que desfrutou dos votos dos chamados “melancias” (verde por fora e vermelho por dentro) terá que aceitar em 2010 a rejeição dos “kiwis” (marrom por fora e verde por dentro), dos comissionados do seu governo.

O discurso de governabilidade do governador se confundiu com o discurso republicano, que deixou de lado as lideranças e seus eleitores para compor de todas as formas e de todos os jeitos. O discurso republicano só é válido quando não há perseguição, mas os verdadeiros aliados são tratados com merecimento devido.

O discurso de Déda em 2006, de um projeto novo e de mudança não vale mais. Déda não representa mais o novo e muitas, das várias promessas, ainda não saíram do papel. Por isso João Alves parte para a sexta disputa governamental com reais chances de vitória. O eleitorado terá que escolher entre Marcelo Déda e João Alves Filho, sabendo que os dois projetos se confundem e que a mudança de verdade ainda está muito longe de se tornar realidade.

(*) O artigo foi publicado no portal Infonet no dia 25/01/2010 - http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=94389&titulo=claudionunes

Um comentário:

Carla Reis disse...

Olá, gostaria de saber se vocês tem notícia sobre a família de Geraldo e Cleto Maia. Pois, estou fazendo uma pesquisa sobre os mesmos e gostaria de depoimento da família, se você souber por favor me mantenha informada. Desde já, grata.
Email para contato: carlareiusfs@gmail.com

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