sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Três alagoanos concorrem a prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU)


Raul Plácido/ Agência Alagoas
Os três jovens criaram um aplicativo que traduz textos, sons e imagens para a linguagem de libras
É de Alagoas, o único aplicativo brasileiro que concorre ao prêmio de WSA-mobile na categoria Inclusão Social. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) premia os melhores aplicativos do mundo. A premiação é considerada o Oscar da categoria e será realizado entre os dias 3 e 5 de fevereiro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes
O software “Hand Talk, para dispositivos móveis, foi criado pelos jovens alagoanos Ronaldo Tenório, de 26 anos; Carlos Wanderlan, de 30 anos; e Thadeu Luz, de 27 anos. Em tradução livre, o “Mãos que Falam”, traduz textos, sons e imagens para a linguagem de libras, auxiliando assim a inclusão social de deficientes auditivos no mundo da tecnologia móvel.
Ao todo, o WSA-mobile teve 435 aplicativos de 102 países inscritos. Além do Hand Talk, o MyFunCity é o outro dos dois únicos representantes brasileiros. Aescolha do melhor aplicativo é feita através de votação no site da WSA, que selecionou 40 finalistas para a escolha do público.
Classificado entre os finalistas, o Hand Talk concorre com outros quatro projetos na categoria Inclusão Social. O projeto será apresentado em um workshop do evento no dia 4 de fevereiro. O resultado da votação será revelado no dia 5. O WSA-mobile é considerado o Oscar das premiações para aplicativos.
Criado com base em tecnologia 3D, o Hand Talk apresenta Hugo, um boneco que funcionará como interlocutor entre o app e seus usuários
Desenvolvimento e mercado
Criado com base em tecnologia 3D, o Hand Talk apresenta Hugo, um boneco que funcionará como interlocutor entre o app e seus usuários. Desenvolvido após estudos em linguagem corporal realizado por seus criadores, o Hugo permitirá que os deficientes auditivos selecionem as informações em texto, som e imagem que serão traduzidas para a linguagem de libras.
No entanto, os criadores fazem questão de ressaltar que o aplicativo não é apenas um dicionário ou tradutor para libras. Segundo eles, o programa funciona através de uma biblioteca de animação que reúne mais de 300 palavras. Um recurso também permitirá ao aplicativo reconhecer caracteres em imagens, outdoors e placas, que serão assim convertidos para compreensão dos deficientes auditivos.
Para desenvolver o programa, os criadores tiveram o auxilio de deficientes auditivos, permitindo que o app fosse aperfeiçoado de acordo com as necessidades de seu público-alvo. A ajuda por parte dos futuros beneficiários também foi aplicada na tradução das palavras de português para a linguagem de libras.
por Redação com agência

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