domingo, 1 de julho de 2012

Mulher pode ter falecido após receber medicação errada


Parentes da servidora pública acreditam que houve erro
A queixa será encaminhada a 5ª Delegacia que irá apurar o caso (Fotos: Portal Infonet)
Na manhã deste domingo, 1º, parentes da servidora pública de Nossa Senhora do Socorro, Anailde Vieira dos Santos, de 60 anos, compareceram a Delegacia Plantonista, em Aracaju, para prestar um Boletim de Ocorrência para apurar a morta da idosa que faleceu após entrada no Hospital José Franco, em Nossa Senhora do Socorro.

Bastante abalada, a filha da vítima, conversou com a equipe do Portal Infonet e afirmou que a mãe faleceu após ser aplicada insulina. Ana Cristina de Oliveira Santos diz que na madrugada de hoje a mãe se queixou de uma agonia e ânsia de vômitos.
Ana Cristina que mora na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e estava visitando a mãe somente há dois dias, relata que ao dá entrada no Hospital José Franco, Anailde estava consciente, andando e alertou para o médico que era diabética e que tinha alergia a insulina.
“Mesmo minha mãe tendo alertado, o médico aplicou a insulina. Ela teve uma reação de diabetes passando de 319 para 390 e morreu”, conta.
Familiares da vítima gravaram um vídeo dentro do hospital
Ana Cristina relata ainda que após o óbito tentou conversar com o médico e pedir o prontuário com as informações sobre a paciente, mas o pedido foi negado e o médico solicitou uma escolta de dois policiais militares para deixar o hospital.
“Para a nossa surpresa depois de tudo isso ao chegar à delegacia recebemos a informação de que o médico veio aqui e prestou um boletim de ameaça contra nós. Não o ameaçamos, apenas queríamos saber o que tinha acontecido porque a minha mãe trabalhava na área da saúde e informou que não poderia tomar a insulina e mesmo assim ele aplicou”, afirma.
Revoltados com a situação familiares gravaram no celular o momento em que policiais chegam ao hospital para acompanhar o médico.
O delegado plantonista Washington Okada solicitou que o corpo seja removido para o Instituto Médico Legal (IML) para que seja feito exames que comprovem a causa morte e que seja apurada a denúncia de erro médico.
Uma equipe do IML já foi acionada e permanece no hospital aguardando a documentação para a liberação do corpo da idosa.

Por Kátia Susanna/Infonet

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