André Moura lembrou que tem muito respeito por Márcio Macedo, mas classificou como infelizes suas declarações. "Antes do racha, quando o governador Marcelo Déda rompeu com o nosso grupo político, Márcio Macedo era um daqueles que mais defendia esse entendimento. Será que só agora, depois do rompimento, que ele enxergou isso? Será que em 2010 quando ele defendia com veemência essa aliança pensando na reeleição do governador, ele fazia essa avaliação?", questionou.
Em seguida, André Moura disse que "ou será que é o PT quem atua com a sua conveniência? Se Amorim não estivesse com Déda em 2010, o governador de Sergipe hoje seria João Alves (DEM). Isso é matemática pura! Eduardo Amorim foi o apoio mais festejado na eleição de 2010. Foi ou não foi conveniente para o governador alterar o regimento interno da AL para eleger Ulices Andrade conselheiro do TCE? E agora quando tivemos a eleição, com o mesmo regimento, ele rompe conosco porque o resultado da nova Mesa Diretora não lhe agradava, não era conveniente".
"Eduardo Amorim teve quase 700 mil votos para senador e Déda venceu a eleição com 70 mil votos de margem. Podem dizer o que quiserem, mas nunca na história de Sergipe um senador teve uma votação superior que a do governador. O próprio presidente da Câmara Municipal, Emmanuel Nascimento (PT), pediu a Déda para procurar João Alves Filho, e foi autorizado porque era conveniente. Quando Márcio Macedo fala em ideologia de 2006, quando Déda foi eleito, a formação histórica em Itabaiana era com Luciano Bispo (PMDB) ou com Maria Mendonça (PSB)", completou o líder do PSC.
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