O velório do jornalista e historiador Luiz Antônio Barreto foi marcado por muita emoção de familiares e amigos do maior pesquisador da história local que Sergipe já teve. Centenas de pessoas acompanharam a cerimônia celebrada no final da tarde desta terça-feira (17) na Academia Sergipana de Letras (ASL).
O desembargador Artêmio Barreto, falou sobre a contribuição que seu irmão para Sergipe. “Eu deixo a seguinte reflexão: o que pode um homem usando todos os recursos da inteligência favorecer, dotar um Estado como Sergipe? É uma pergunta que eu faço e respondo. É preciso ter amor, ter vontade de servir, foi o que aconteceu com Luiz Antônio Barreto. Ele jamais se preocupou em adquirir bens materiais, jamais se preocupou com ele próprio. A questão dele era outra, era mostrar ao Brasil que existia um Estado pequeno, mas com grande valor”, afirma.
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Colega de Luiz Antônio na ASL, Marlene Alves Calumby fala sobre a memória do amigo. “Eu entendo que nós estamos aqui nessa terra com uma missão, cada um com seu livre arbítrio tem que construir o melhor possível e Luiz Antônio realmente escreveu a história de vida dele muito bonita e deixou uma obra fantástica”.
“Ele resgatou a obra de Tobias Barreto que devolveu ao Brasil as ideias desse grande sergipano e que divulgou internacionalmente. Ele foi um dos mais importantes folcloristas, ele se debruçou sobre a cultura popular para entender a alma do sergipano. Ele foi um pesquisador, arquivista, historiador que resgatou a história de grandes sergipanos, que reconstruiu a história de eras importantes. O seu legado pode ser sintetizado em uma palavra: sergipanidade”, lembra Marcelo Déda, governador de Sergipe.
O padre Rinaldo Resende celebrou os ritos de passagem da alma. O corpo foi enterrado no Cemitério Santa Isabel, em Aracaju. Déda e Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, decretaram luto oficial em decorrêcia do falecimento de Luiz Antônio.
Fonte:G1/SE(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
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