Depoimento de Jackson rendeu três nomes de prováveis autores do assassinato.(Foto:reprodução)
O depoimento de Jackson Antônio Monteiro, o assaltante que sobreviveu à troca de tiros com a polícia na Lotérica Zebrinha, no bairro Santa Lúcia, rendeu três novos nomes à investigação do assassinato da jovem Damaris Josiele dos Santos, de 19 anos. Os três mantiveram relacionamentos amorosos com a jovem.
Segundo o delegado Alcides Andrade, responsável pela investigação do caso, o assaltante disse ainda que a jovem, encontrada em uma cova rasa na zona rural de Marechal Deodoro no dia 17 de março, teria vários inimigos por seus envolvimentos em diversos delitos, entre os quais assaltos e tráfico de drogas.
Os três nomes citados por Jackson em seu depoimento foram os de Enio Samuel Cavalcante Queiroz, que seria o atual namorado de Damaris, o de “Nêgo da Barra”, que seria o namorado anterior, e o de um policial militar, que também teria tido um envolvimento amoroso com a jovem.
De acordo com informações colhidas pelo delegado, Enio Samuel é suspeito de participação em vários assaltos em São Miguel dos Campos, onde seria, inclusive, líder de uma quadrilha. Já o homem identificado como “Nêgo da Barra” é foragido da polícia de Arapiraca e tem mandado de prisão sob a acusação de tráfico de drogas.
O nome do policial militar não foi revelado pelo delegado, mas a suspeita é de que o PM receberia informações privilegiadas de Damaris sobre os delitos cometidos.
Neste contexto, o delegado não descarta as possibilidades de crime passional ou queima de arquivo. “Um problema que temos encontrado é que, em depoimento verbal, recebemos mais informação do que nos testemunhos por escrito. Mas as investigações continuam”, disse Alcides.
Ainda segundo o delegado, Jackson citou os três nomes como sendo dos prováveis autores do crime. Nos próximos dias, o policial será ouvido e buscas pelos outros dois serão realizadas.
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