segunda-feira, 16 de abril de 2012

Água potável da Deso era furtada para encher lagoa

fonte: ASCOM/DESO

Uma operação da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) flagrou nesta semana um caso de furto de água tratada na cidade de Propriá, no Baixo Sertão Sergipano.  A água potável era desviada por proprietário rural para encher uma lagoa e abastecia seis casas na mesma comunidade sem autorização da empresa. Devido aos desvios, dezenas de famílias sergipanas atendidas pela adutora sofriam com a falta do recurso hídrico. Além de ser submetido a sanções administrativas, como o pagamento de multa, o responsável pela fraude vai responder a processo criminal.    

O furto foi identificado após uma equipe da Deso perceber uma captação suspeita de água do subsolo na localidade investigada. Os técnicos da Companhia constataram a existência de um cano acoplado a rede de distribuição de água que subtraia parte do recurso hídrico produzido para a região. Por meio de equipamentos e de testes, o grupo de controle de perdas da empresa comprovou o desvio de água tratada oriunda de uma das adutoras da Companhia de Saneamento de Sergipe. 

O “gato” foi desativado e o proprietário da fazenda será notificado para pagamento de multa estipulado pela Deso como forma de punição pela infração cometida. O caso também será periciado pela Polícia Civil para abertura de processo criminal. Esse procedimento integra uma ação contínua que a Companhia tem realizado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para acabar com a impunidade de quem tira vantagem do uso de água tratada, sem autorização, e ainda prejudica a população sergipana.        

Por conta dos desvios, os moradores de áreas mais distantes da sede da cidade de Propriá e pessoas que residem em pontos mais alto da região eram afetados com a falta de água. “Muitos moradores reclamam de que a água não está chegando às torneiras, quando na verdade produzimos água suficiente para atender a demanda da população. Acontece que o problema é causado pelas fraudes existentes, os chamados furtos ou gatos. E este é um crime altamente  qualificado, porque além de furtar algo que não lhe pertence, o fraudador está privando a população de um bem essencial a vida humana que é a água”, alerta o diretor-presidente da Deso, João Bosco de Mendonça.   
 
Em trabalho semelhante da Deso efetuado no mês de março, o proprietário de um caminhão-pipa foi flagrado furtando água de um adutora em Carira e chegou a ser detido pela Polícia Civil. Ele enchia o tanque para revender o recurso a pessoas que não têm acesso a água potável no sertão sergipano. “ O ato de furtar água é um mal que atinge não só a população como suja a imagem da Deso que é acusada do desabastecimento de água”, lamenta Bosco Mendonça, informando que as ações do Programa de Redução e Controle de Perdas da Companhia seguem para contemplar  todo o estado.

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