sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Minério de Ferro em Canindé de São Francisco



Mera ilustração
Canindé de São Francisco/SE -  Há exatos um ano atrás o Tecnólogo em Petróleo e Gás, Mestrando em Engenharia de Processos e também colunista nesse blog, Denisson Santos, escrevia o artigo abaixo que tem por título: Minério de Ferro – Impulsionador do Desenvolvimento Industrial e Intelectual de Canindé (?). Na época houve grande número de emails de vários lugares perguntando sobre a procedência da informação onde orientamos que os interessados procurassem o site da empresa para maiores detalhes, o que de fato aconteceu e hoje eis que os email´s retornam a nos perguntar: afinal: tem ou não minério de ferro em Canindé de São Francisco. Republicando o artigo e dizendo sim, existe.

Atualizado às 16:20h.
Adeval Marques

Há fortes indícios de que o metal realmente existe no município e que a empresa já começa a visitar, com mais frequência, os locas tidos como possíveis minas e que serão desapropriadas em breve. Já existe até especulação de pessoas querendo comprar tais lugares mais baratos para quando da desapropriação venderem pelo triplo. Faz parte do jogo de especulações que vai existir no decorrer do processo. Por fim, estamos republicando o artigo de Denisson Santos escrito em 15 de fevereiro de 2011 observando que o conteúdo ainda é atual tanto pela informação que trás quando a mensagem axiomática contida no texto.
Adeval Marques

Minério de Ferro – Impulsionador do Desenvolvimento Industrial e Intelectual de Canindé (?).

Artigo: por Denisson Santos

Mera ilustração
Que atentem-se ao tempo. Pois, segundo informações provindas de proprietários de terras localizadas sobre o campo mineral, as liberações para as atividades de exploração já estão sendo concedidas. A empresa proprietária do direito de exploração, a Atlantica Mining, já planeja realizar a perfuração de poços de extensão nas próximas semanas. Visando, com isso, verificar a verdadeira dimensão do campo. Para essa fase serão captados entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões de investidores brasileiros.

Que para os canindeenses fique o bônus, assim como o ônus que sempre a nós vem !

Após o crescimento urbano e populacional, o passo seguinte para a manutenção do desenvolvimento sustentável de um município é a implantação de empresas fabris e de serviços. Com isto, (ou precedendo-o) vem-se o aprimoramento do nível técnico-intelectual da sociedade em si. Esses acontecimentos são distantes no tempo em muitos lugares. Entretanto, com apenas 24 anos de construção da Nova Cidade, Canindé de São Francisco está prestes a deixar de ser considerado "o município do futuro" para, enfim, vivê-lo.

"O curtume virou uma indústria mecanizada que atraiu inúmeros trabalhadores, aumentando a quantidade de moradias do lugarejo" (IBGE, 2010). Como pode-se constatar no trecho citado, o empreendedorismo está intrínseco ao desenvolvimento canindeense em suas diversas faces. Desde a implantação do Curtume Canindé à construção da Hidroelétrica de Xingó. Esses dois acontecimentos, cada um à sua maneira, provocaram significativas mudanças na vida dos que ali viviam. O último, mais significativamente, provocou explosão demográfica, da receita municipal, e dos problemas que com estes viriam.

Fugindo ao presente, agora nos vemos num limiar de mudanças ainda mais concretas. Deus, assim como deu o Pré-Sal de presente ao Brasil, deu uma bacia de minério de ferro de ótima qualidade a Canindé. Em ambos, não poderia haver momento mais oportuno para tal.

Cabe agora a nós, canindeenses, aproveitarmos o momento. Ao poder público (executivo e legislativo) municipal tomar as rédeas e preparar a população para o que vem. Que não se repitam os erros e frustrações quando da instalação da Hidroelétrica de Xingó e da implementação do Projeto Califórnia (tema do próximo artigo). Saibamos utilizar os melhores meios e medidas. Como?

Dentro de três anos, Sergipe pode chegar a produzir cerca de 5 milhões de toneladas de ferro. O minério sergipano possui alto teor de concentração (entre 100% e 170% acima do limite mínimo para exportação).  Divido em dois campos, "Sergipe Ferro" e "Catingueiras", este último localizado no município de Canindé, o projeto de desenvolvimento prevê investimentos de US$ 40 milhões. Com estimativa de produção de 27 anos, possui capacidade para gerar 500 empregos diretos e até 1500 indiretos, além do provável desenvolvimento trazido pela empreitada, com arrecadação de US$ 12 milhões de royalties/ano.

Mais uma vez, ao poder público municipal cabe a "dica". Chegada é a hora de atrair e/ou criar escolas técnicas para produção de mão-de-obra qualificada. Aos que desconhecem, uma mina demanda técnicos em mineração, operadores de sonda de perfuração, técnicos em química, operadores de máquinas pesadas. Ao citar a tecnologia de transporte de que trata o plano de mineração, "o mineroduto", requer ainda a contratação de soldadores e inspetores de solda e de dutos. Esses, além de todos aqueles necessários para o processo de licenciamento prévio, de instalação e operação. Nota-se ai o mais eficaz método de inclusão social... Como diria um mestre político brasileiro, "não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescá-lo". 

Que atentem-se ao tempo. Pois, segundo informações provindas de proprietários de terras localizadas sobre o campo mineral, as liberações para as atividades de exploração já estão sendo concedidas. A empresa proprietária do direito de exploração, a Atlantica Mining, já planeja realizar a perfuração de poços de extensão nas próximas semanas. Visando, com isso, verificar a verdadeira dimensão do campo. Para essa fase serão captados entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões de investidores brasileiros.

Que para os canindeenses fique o bônus, assim como o ônus que sempre a nós vem !

Se de Canindé as indústrias fogem... venha a nós Nosso Reino.

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